sexta-feira, 22 de junho de 2012

Para eles: SOS primeiro encontro.


Podia entrar numa dissertação sobre “segue o teu estilo”, “se ela não gostar de como vestes, parte para outra” ou “o que importa é o interior”. Não. O interior importa e é o que cativa, mas o que prende a atenção é o exterior.
Por muito “desengraçado” que sejas, um bom guarda-roupa na hora do primeiro encontro faz a diferença. Vais ver que, se a coisa pegar, ela vai-se lembrar do que vestias naquele dia, por muitos anos que tenham passado. Eu, que sou uma cabeça de vento, posso não me lembrar do que Ele (com maiúscula, e não, não é Deus nem Jesus Cristo…) tinha vestido quando ganhou coragem para me convidar a sair, mas não me sai da cabeça o blusão de cabedal que trazia no dia em que voltou de uma semana de férias. As saudades ajudaram a marcar essa imagem na cabeça, e ainda nem estávamos juntos na altura.
Portanto,

ponto 1: Conforto. Não adianta esvaziar a carteira com uns sapatos-italianos-que-custam-cinco-ordenados-mínimos-mas-que-me-dão-um-ar-de-mafioso-sexy se és mais adepto de sapatilhas ou ténis. Também não abuses, os ténis-rotos-mas-confortáveis estão fora de questão - se saíres com eles, que seja dentro de um saco do lixo. Ah, “clogs” de borravha ou chinelos de enfiar no dedo não, bolas.
ponto 2: Custo. Estamos todos carecas de saber que a crise está aí, por isso se és precário/desempregado ou simplesmente não tens a conta bancária do Don Draper, não vale a pena encher o roupeiro de tralha nova que nunca mais vais usar.
ponto três: Keep it Simple, Stupid. Se ela for tão picuinhas que não suporte sair com um homem de jeans, ténis, uma t-shirt (evita aquelas com frases supostamente engraçadas, do tipo FBI:FemaleBodyInspector) e um blazer por cima, esquece. É um primeiro encontro, é suposto ser casual. A não ser que tenham combinado no Casino de Lisboa, na ópera ou qualquer coisa desse género.

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